Irão admite ter fábricas de armas em "vários países"

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Dezassete pessoas, incluindo seis crianças, foram mortas na madrugada deste sábado num bombardeamento do exército israelita que atingiu tendas na cidade de Asdaa, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, disseram fontes médicas locais.
Entre os mortos no ataque estão um bebé de 6 meses, dois irmãos de 13 e 10 anos, e três crianças de 10, 8 e 7 anos, segundo fontes citadas pela agência de notícias espanhola EFE.
Também de madrugada, um ‘drone’ israelita matou duas pessoas no campo de refugiados de Maghazi, no centro da Faixa de Gaza, disseram fontes do Hospital Al Awda à agência oficial de notícias palestiniana Wafa.
Fontes médicas disseram que pelo menos 36 pessoas morreram na sexta-feira em ataques contra a cidade, que Israel anunciou que vai invadir militarmente. Quase metade dos hospitais e hospitais de campanha da Faixa estão localizados na cidade de Gaza e representam 40% da capacidade total de camas hospitalares.
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Uma sondagem realizada pelo jornal Maariv, e citada pelo Times of Israel, mostra que 62% dos israelitas entendem que o Governo liderado por Benjamin Netanyahu perdeu a confiança das pessoas.
Questionados se “sem levar em conta como votaram nas últimas eleições”, acreditam que “o Governo tem a confiança da nação, neste momento”, 27% dos inquiridos respondem que o Executivo tem a confiança da maioria da população e 11% não sabiam responder.
26% acreditam que Israel tem que realizar um acordo, mesmo que só regressem alguns reféns. 46% entendem que o Governo deve assinar um acordo abrangente para terminar a guerra e 18% acreditam que os militares devem continuar a lutar contra o Hamas, mesmo que isso coloque em risco a vida dos reféns.
A sondagem, com 509 entrevistados, foi feita entre 20 e 21 de agosto, e tem uma margem de erro de 4,4%.
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O Irão terá construido infraestruturas para fabricar armas em “vários países”, disse o ministro da Defesa iraniano, em declarações à agência Young Journalists Club, citadas pelo Times of Israel.
Ainda assim, Aziz Nasirzadeh não revelou quais são esses países e defendeu que o “desenvolvimento de mísseis” tem sido uma prioridade, mas que “após a guerra com Israel, as prioridades podem mudar”. Estas fábricas “serão, provavelmente, abertas oficialmente e anunciadas em breve”.
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observador